
Quais são os tipos de casos de Investigação de Vínculo Genético?
• TRIO:
• Paternidade: Mãe + Filho Investigante X Suposto Pai
• Maternidade: Pai + Filho Investigante X Suposta Mãe
• DUO:
• Paternidade: Filho Investigante X Suposto Pai
• Maternidade: Filho Investigante X Suposta Mãe
• RECONSTITUIÇÃO GENÉTICA: Feita com amostras dos parentes diretos de primeiro grau do suposto pai falecido/ausente. Quanto mais parentes, maior a probabilidade de reconstituir os alelos paternos.
• EXUMAÇÃO POST MORTEM: Método para a obtenção de amostras biológicas extraídas de restos cadavéricos. A qualidade do DNA dependerá do estado de conservação do cadáver do indivíduo investigado.
Pode ser feito na ausência da mãe? Sim. O DNA da mãe é como um controle dos alelos herdados pelo filho, pois este receberá de cada um dos pais a metade dos cromossomos. Na ausência da mãe, o exame pode ser feito, mas recomenda-se um maior número de marcadores. Se a criança não estiver registrada no nome do suposto pai, é preciso uma autorização por escrito, assinada pela mãe ou responsável legal.
Pode-se realizar o exame antes do nascimento da criança? Sim, para isso deve-se colher a amostra de líquido amniótico. Recomenda-se fazer a coleta entre a 17ª e 28ª semanas de gestação. Este tipo de coleta é feito apenas 01 (uma) vez, por médico especialista.
Quantos marcadores devem ser analisados para um resultado de inclusão com uma probabilidade mínima de 99,999%? Em geral, as análises com, ao menos, 15 marcadores para TRIO e 17 para DUO são suficientes para atingir esta probabilidade.
O uso de medicamentos pode alterar o resultado do exame? É preciso estar em jejum para realizá-lo? O uso de medicamentos pode dificultar a investigação, mas não impossibilita a realização do exame e não é necessário jejum.
Quais amostras podem ser utilizadas para extração do DNA? Todas são confiáveis? Os tipos de amostras são variáveis, podendo ser tecido ósseo, cabelo, unha, saliva, sangue, entre outras. A credibilidade do exame é igual em qualquer amostra.
Por que a probabilidade de uma Investigação de Paternidade em um caso de inclusão não alcança 100%, ficando em 99,999%? Só para exclusão da paternidade o resultado alcança 100%. Na inclusão, onde o suposto pai é pai biológico, é impossível obter um resultado igual a 100%, pois utiliza-se um cálculo estatístico comparando todos os indivíduos da população. O processo sugere uma hipótese de que há, ao menos, um indivíduo na população com a probabilidade de ter o perfil genético igual ao do suposto pai. Quanto maior o índice da paternidade, menor será a possibilidade da existência de outro indivíduo com o mesmo perfil genético.
NOTA: Há um novo teste sem a utilização do líquido amniótico, necessitando apenas do sangue da mãe e do suposto pai, podendo ser realizado já a partir da 9ª semana de gravidez. Porém, possui algumas especificações e um custo mais elevado. Consulte-nos para mais informações.